Não sei viver calada. Não sei fingir, virar a cara para o outro lado. Não conheço isso que é o equilíbrio entre o que se quer muito e apenas o que se tem. Quero o tom certo da melodia, a exacta quantidade do que me preenche o coração. Porque eu não ando pelos caminhos a encolher os ombros, porque perdi muito à conta de tentar e entrego-me esse direito. De levantar a voz em minha defesa. Não tenho de viver calada. Não admito que me queiram calar.
Tenho de passar por esta rua, com tempo para passear, saboreando as palavras com que decoras a montra da vida. O tempo e as palavras têm-me fugido, mas , mesmo em passo largo, é bom ter-te de volta.
ResponderEliminarBeijinho, Imaculada.
Obrigada, tu que trazes sempre o sol contigo! Beijinhos.
ResponderEliminarQuem dera fosse verdade, Imaculada. Não é. E, de certa forma, gosto da minha chuva. É ela que me faz olhar a vida, através da janela.
ResponderEliminarQuando um dia for crescida, quero escrever como tu. É muito bom ler-te, de volta.
Beijinho, Margarida.