Vou recomeçar do ponto onde parei. Sacudir a poeira. Não vou pedir desculpa a ninguém porque isso não muda nada. Farei o melhor que posso: os erros não se limpam com saliva, transformam-se em coisas inacreditáveis e eu farei algo inacreditável. Vou recomeçar exactamente do ponto onde parei. Uns dias antes de voar, quando fiz a mala em um instante e nem aproveitei tanto mar tanto mar. Chega. Sou pecadora. E também faço tudo mal. Onde estão os meus sapatos vermelhos? Preciso deles agora que me faço à estrada. Chamem os poetas. Para onde eu vou, quero que me acompanhem.
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