quinta-feira, 2 de agosto de 2012
Ninguém tem culpa
Hoje tenho duas coisas absolutamente fundamentais para escrever (porque não as quero esquecer) mas uma coisa azul clarinha talvez só me deixe dizer metade.Uma escrevo agora. A outra escrevo a seguir. Ou não. Acho que nunca disse: eu escrevo para não esquecer. Tem tanto de bom como de estúpido. Mas quando é bom, é como se os meus olhos fossem de mel. Espero conseguir dizer as duas. Existem quatrocentos mil blogues que são escritos todos da mesma maneira. Somos todos iguais. Nada a estranhar. Tudo bem, escrevam e escrevam sejam uma bandeira um carrasco uma princesa um solitário um zé ninguém, um ser espectacular. Escrevam. É uma sorte. Existe um blogue de segredos. Depois há pulseiras. E os leitores/seguidores/confessos/simpatizantes/pessoas de Bem e pessoas de Mal podem reconhecer-se. Eu gostava era de ter uma pulseira invisível mas que todos pudessem reconhecer. Explico: era uma pulseira como pó ou energia como andar com um cartaz gigante sem o cartaz. Uma pulseira invisível que dissesse qualquer coisa como esta pessoa está em coma esta pessoa tem mais em que pensar esta pessoa não quer pensar e esta pessoa não sabe dar conselhos. Neste momento. Por esta altura. Saberiam então que não me apetecem piropos na rua. Que gosto de toda a gente ( a sério), porque de quem eu não gosto nem sequer me apercebo. É uma não-existência. Desejo felicidade eterna às pessoas de quem não gosto, mas espero sempre que não me cumprimentem. Não vendo sorrisos. Gostava que não insistissem na fórmula do costume. Ser social cansa tanto. Depois perdemos e ninguém se apercebe que era porque estávamos em coma.
Já não vou conseguir escrever a outra.
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