A desilusão é uma doença. Estranha, estranha doença. A esperança pode ser uma censura constante. Iremos esquecer pormenores importantes de toda esta história porque, em um certo ponto, deixámos de a contar como ela é. Como se a sente. Passámos a vê-la como todos os outros: de fora. A desilusão é uma cobra que sibila. O mais importante de tudo o que aconteceu foi tudo o que aconteceu. Tudo. Isto também. Nunca assistiria, calada, a uma injustiça. A esta não vou sequer comparecer.
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