domingo, 29 de julho de 2012

O medo

Hoje é Domingo. Os sinos tocam e as filas de fé encontram um lugar no dia. Hoje é Domingo, há almoços e coisas para fazer. Lavam-se carros e arrumam-se cd's. Hoje é Domingo e há caminhos de volta. Reuniões. Lençóis na corda a refilar com o vento. Corações pequenos em estradas cheias de buracos. Hoje é Domingo e não há muito a esperar. Tudo continua amanhã e depois de amanhã. Hoje é Domingo e os cafés fecham mais cedo, outros estão encerrados para descanso do pessoal. Hoje, que é Domingo, regresso à cidade. Parada. Vazia. Suspensa. E não sei.

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