Ergues os braços e soltas gemidos crias noites sem nexo onde apenas se ouvem teus gritos num mar de sargaços. És louco e, dos teus dias, teces teias de nadas. Não és um louco só. Teus irmãos esperam por ti. Nas ruas. Nas esquinas. No pó. Por onde passas. Também aqui. E gemem-te pedindo favores. Que são cigarros ou amores. Que são tanto, na tua loucura. Que são espanto, na nossa vida e candura. És louco. E esperas muito.
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