Claro que me lembrei. Perguntou: "Então esqueceste-te?". "Não, dia 18, foi no Sábado". "Não escreveste nada...".
Como é que eu escrevo o que não quero saber? Que ele não volta mais? Que fazia anos nesse dia, que me lembro de juntar as moedas e de lhe comprar isqueiros e porta-chaves???
O que é que digo? Ele não está. Não volta. Não foi só ali. Mas vive em mim todos os dias. Porque é o Pai.
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