Era tão longe, havia tanta estrada e eu corria esse caminho comprido como quem pisa areia assim cansada e feliz como se fosse praia apesar do teu casaco preto com fechos. E um dia havia uma mensagem com esta música onde nascia uma casa e nos intervalos das palavras todos esses acordes eram certos, eram certos, eram certos. Por isso é que eu saltava. Tu nunca me viste saltar em frente ao espelho azul. Se tivesses visto, hoje chamar-me-ias alegria. Mas não viste então e eu só te posso contar e esperar que acredites que importa. A verdade é a única coisa que não precisa de plateia.
Que importa, não vês que não importa que se ouvires com atenção que te lembras que houve essa casa... para ti... para mim.
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