sábado, 19 de outubro de 2013

OK

Então desisto. Ganhem todos já não quero ganhar não me interessa a justiça fiquem os maus os cínicos e prepotentes os que não sabem mas fingem saber os que mandam fiquem esses a mandar. Não vou responder aliás nem vou sequer, calada, continuar a combater. Senhores, quero lá saber, desisto se isto das coisas que sei afinal nada valem agora também não vou para a rua gritar desisto desisto desisto. A mim não me apanham com faixas nem com lágrimas não vou aviar receitas de anti-depressivos porque isso ainda seria combater. Não sirvo para prisioneira de guerra. Vou desistir da maneira invisível até que me apague existem alturas em que nos temos de resguardar. Resguardo-me. Não vou contar aos amigos combinar cafés saídas e livros para esquecer. Não se esquece. O que esqueço, agora, é o corrector. Não me apetece esconder o cansaço o sono e a infelicidade. Desisto como quem já não se importa se chove ou se faz sol. Se chover depois lavo o cabelo se transpirar é pior mas tão cedo não chega o calor. Não há melhor estação do ano para desistir. Fiquem com tudo até comigo.

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