quinta-feira, 31 de outubro de 2013

O monte

Os teus pés tão feios mas por isso mesmo belos e as tuas costas que me provocavam confusão e amor. No tempo em que os teus olhos podiam ser tanta coisa lembras-te quando mentíamos um ao outro? O tanto que mentimos que eras grande e eu segura lembras-te quando fingimos que queríamos as mesmas coisas quando nunca quisemos? Eu sei que tu não eu sei que tu não. De todas a coisas que esqueci a cidade que não me disseste olha esta é a cidade dá-me a tua mão eu mostro-te a cidade. O teu monte. Diz-me, quem te arrancou o coração do peito à dentada quem ao mesmo tempo de atravessou a direito com coisas certas, não viu isso porquê? Cala-te. Agora, cala-te. Esquece as flores.

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