Há coisas que não posso dar, dizer, sentir. Não porque te pertencem a ti. Pertencem-me. Eram a minha casa e a minha razão. Tu não sabes. Nem tu. Então, quando suavemente percebes sítios de mim, encontras um lado sim e um lado longe. Até as palavras, que as digo, sem as poder dizer e digo-as. É como se matasse. Também morro. Farás o mesmo. Fizeste o mesmo. Não ficas a meio da frase atravessado por dores? Só quando me rio é que te esqueço. Não me lembro (já) de me rir. Tu és o bom, nós somos maus. Somos maus? Eu sou.
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