sábado, 7 de janeiro de 2012
Deve e Haver
Agora não posso que bati com o joelho na parede sabes como é bater com o joelho na parede sabes que aleijado as coisas não têm a mesma piada e o que importa é que tenha tudo muita piada. Fazemos assim: montamos um Carnaval, atiramos foguetes, convidamos até algumas pessoas, se preciso for dizemos que somos românticos, mas não te esqueças que tenho aqui a factura e quando tudo acabar eu vou sacar desse papel imenso de Deve e Haver. Portanto, pelas minhas contas, eu não devo nada e como até tenho este joelho assim moído e como até tenho aqui quatro ou cinco coisas que posso atirar como uma mina ainda que desactivada não interessa não deixa de ser uma mina ou não te lembras que viemos da guerra? Pois então ora não me peças desculpa (eu gosto tanto quando pedes desculpa), não sabias que estávamos em guerra? Claro que a culpa é tua, aliás este joelho este nervoso esta moínha aqui de lado os cabelos brancos e o acidente ali da frente é tudo culpa tua. Sim, tens esse imenso poder assim como eu tenho este poder que é o dizer as coisas que digo sem necessidade de pedir perdão estamos em guerra não vou pedir perdão. A festa acabou, os brilhantes eram só durante, achei que não era necessário avisar. O que te vale e eu não sei é que dentro de ti houve uma esquina o que te vale e que eu não sei é que existindo um lado certo e um lado errado, eu perco, sem saber. Todos os dias.
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Por muito que tente armar "carnavais" chego ao fim dos dias a sentir que o meu inverno é sempre mais forte. por tudo o que tenho tentado, eu merecia mais mas não, ele avisa-me sempre que ainda está cá. e eu não sei viver com ele.
ResponderEliminarÉ preciso aceitar o Inverno, mas fazer um fogo que derreta o gelo. E, eu que odeio o Inverno, fui sempre mais feliz à chuva do que ao sol. É uma verdade. O importante, smepre, é armar "carnavais" com quem entenda o Inverno...
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