quinta-feira, 21 de junho de 2012
Em louvor dos homens que nos amam
Existem. Existiram. Por causa deles, vivemos com o coração a assobiar uma música eterna. São homens que nos afastam o mal. Guardamo-los no peito e nos dias. As mãos da nossa memória têm os seus dedos: esguios. Os homens que nos amam sopram vida para dentro de nós. Nos seus colos descansámos. Descansamos. Os homens que nos amam inventaram uma religião, tornaram-nos crentes. São maus, são bons, compatíveis e incompatíveis, feios e bonitos, mas são a nossa carne também. Ainda que o neguemos, são nossos filhos e nossos pais. Os homens que nos amam trazem consigo esta confusão consentida: tornam-nos meninas e mulheres. Fazem de nós únicas. Este é o seu poder. E não compreende qualquer gratidão. Os homens que nos amam são uma bandeira que trazemos hasteada no coração e que ninguém vê. Transformam-nos. Somos só um nome: Esperança. E quem já a perdeu toda e inteira sabe do que falo. E o quanto vale. Os homens que nos amam não nos dão passados nem futuros. Apenas presente. Tornam-nos certas. E é essa certeza que nos salvará a vida toda. Os homens que nos amam foram um apenas ou vários, mas permanecem. Como a música que ninguém ouve, mas que está cá dentro. Como eles.
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http://deixaentrarosol2.blogspot.pt/2012/06/do-amor.html
ResponderEliminarObrigada, minha querida!
"Existem. Existiram." Eles existirão sempre, atrás ou à frente, mas de preferência ao lado, da Mulher que os sabe merecer.
ResponderEliminarO inverso também é verdadeiro.
:)
Margarida,
ResponderEliminarO abraço de sempre. A gratidão que tu sabes.
Rui: não sei essa questão do merecer, nesta roleta-russa que é o amor. Obrigada, sabe bem um homem comentar. Obrigada a todos os homens que amam. :)
Tão bom...obrigada, Joana
ResponderEliminarmuito melhor assim sem fundo, na minha modesta opinião. Os textos brilham mais.
ResponderEliminarObrigada Joana. E para o acatar: gracias. Toda a diferença. de facto :) És grande.
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