Somos como irmãos, almas atravessadas. Não sabemos nada um do outro, andamos perdidos, vivemos de encontrões. Não acreditamos. Bebemos imperiais e dançamos como se fosse possível, como se existisse lugar para o vazio. Ouvimos música. Quando nos despedimos, esperamos nunca mais nos encontrar.
Somos irmãos. E inimigos. É o limbo que nos une.
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