Comove-me tanto a ternura entre os que não se amam. Devia ser assim o amor: nenhum medo de perder. Devia ser assim o amor: ciúmes por graça, perguntas por cortesia.
Eu, que conheço a culpa, não quero saber. Eu, que conheço histórias, não quero contar.
Devia ser assim o amor: a simplicidade de um andar alto aonde não sei se quero ou se irei voltar. O amor devia ser isto e nunca é isto. Porque isto é Primavera, sem a esperança, ou Outono, sem a tristeza. O amor nunca é descanso. E eu adormeço sempre melhor quando não amo.
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