Custa-me escrever, porque não é dor que sinto. Custa-me escrever aquilo que é a vida a pregar rasteiras, a colocar-mne à prova, vezes e vezes sem conta. Já estive cansada e triste. Custa-me escrever porque não é cansaço nem tristeza. Não encontro as palavras para dizer o que não tem nome. Que é a vida a fazer das suas. Todos os dias acordo a acreditar que não, o erro é meu, sou eu que não vejo, não vislumbro, algures por aí está o que não enconbtro. Estou cega. Estarei cega? Custa-me perder as palavras, tenhpo medo de me perder a mim também. Quero falar de amor. De ternura. De verdade. De força. Quero falar de qualquer coisa que não seja a vida a ser o que ela é: esta roleta russa.
Não gosto de escrever sobre o que não entendo.
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