Quando Junho terminava tínhamos já tudo: sal no corpo, olhos de limo, por vezes até um amor perdido. Depois, Julho corria e era como um Junho gordo a rebentar, uma sesta prolongada. Castanhos, mudávamos de praia e em Agosto prometíamos voltar. Setembro não existia. Em cada dia quente, há um Verão inteiro.
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