segunda-feira, 28 de julho de 2014

Na rua

O pior é que conseguimos tudo, morremos da cura e da salvação. Não morremos de amor nem de ternura ou de êxtase ou de tristeza. Morremos ao ficarmos bons. E isto custa. Dá comichão e queremos arrancar a crosta e sabemos que tudo é ridículo que tudo será sempre assim tão simples. É a simplicidade das coisas que nos custam que nos baralha.

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