segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Inverno

No meio do amor vivemos magros de tanto comer. De tanto sorver. Não existe uma manhã igual. Pele. Cheiro de folhas no chão. Outono e outras coisas. Há quanto tempo não estou apaixonada por ti? Como um urso, neste Inverno que vai demorando, hiberno. A dor cansa e mói. Quando falo de amor toda essa urgência que era. E não trago uma única pena em mim, sabias? "Oh insensata busca, ingenuidade, e a dor infinitamente triste de perdê-la". Ou qualquer coisa assim.

Sem comentários:

Enviar um comentário