A menina do café não sabe o que se esconde por trás das nossas pestanas fechadas. Piscamos os olhos e no momento em que as pálpebras descem há todo um Inferno e há um mar de recordações que a menina do café não pode entender. Entendemos nós, a custo. E, para falar toda essa verdade que é necessária, também nós - até nós, vê bem - não entendemos. Calamo-nos. O arroz e as batatas do almoço confundem-me. Era tão simples. Deveria ser sido simples.
Recuso-me a acreditar que destruímos um império para isto: para que algo tão mesquinho quanto os espectadores possa decidir o que fomos e o que somos.
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